sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pelos pátios partidos em festa


fotografia do Quaresma
beijo para a artista plástica Meire Fernandes
e para o Phillipe Xadai pela contribuição visual


Um camarada-poeta-professor-de-outras-histórias, Demétrios Galvão, contou o seguinte: thiago, os poetas Cláudio Willer e Roberto Piva estavam num bar quando viram passar um caminhão de mudança, cheio de móveis e compunha uma imagem surrealista - na carroceria havia um armário com as portas abertas que se fechavam com forte barulho e louca violência sobre a carroceria, além de um lençol azul preso no móvel que esvoaçava ao vento. Mais tarde, o Willer e o Piva descobriram que André Breton havia morrido no mesmo dia! E aquela visão, com certeza, era seu espírito se despedindo. Achei intrigante, resolvi acreditar na história e me vieram várias imagens à mente. Escrevi um texto de quatorze versos que depois, com o Quaresma, modificamos e acrescentamos para caber na melodia que fora criada. Vimos que o significado do trecho “pelos pátios partidos em festa” dizia a proposta da banda. também de certa-muitas formas ligada ao poema do Nietzsche no Humano, Demasiado Humano em que ele fala de "homens alegres, livres pelo coração".

Um comentário:

Lívia disse...

sei outra historia dessa música...