sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

o amanhã


o disco enfim chegou! entretanto, chegou num momento meio complicado para shows de lançamento, o que deve ficar para o começo do ano. estamos preparando algo bonito como vocês merecem. ainda não dá pra divulgar nem data nem local, e como o Pelos Pátios já está nas lojas será bom ouvir todo mundo cantando as canções. se tudo correr bem, que tal fazermos um registro para disponibilizar pela net?

tivemos de parar por uns dias.... para pensar coisas novas e coisas pendentes e repensar coisas velhas. temos certeza de que o ano de 2008 nos reserva grandes momentos com vocês e outros públicos além piauí. pretendemos trabalhar bastante para produzir as coisas que precisam nascer de nós.

2007 foi nosso ano mais intenso até agora! creio que o próximo será ainda mais, principalmente pelo que nos propomos e tudo o que ainda ciraremos.

oficialmente, tudo indica que teremos dois discos em apenas um ano! assim, viveremos intensamente cada momento do Pelos Pátios, e para isso contamos com vocês.

que 2008 traga principalmente felicidades para todos nós, em nossos projetos pessoais, profissionais. mas que traga também novos desafios para que a vida ganhe ou renove seu sentido a cada instante! grande beijo a todos e nos vemos no ano que vem!

domingo, 16 de dezembro de 2007

validuaté.com (intromissão)

Ok cambada, agora é oficial, estamos no ar e o blog vai ficar esquisito assim...
do jeito certo só no validuaté.com :P

A página tá meio pobre, é verdade, fizemos às pressas com o advento do lançamento de "Pelos pátios...", ainda serão acrescentadas novas seções ao site...


PS: Recado para os meninos (do Validu)... AGORA ATUALIZEM ESSE TRECO, POR FAVOR!!! (rsrs)

sábado, 15 de dezembro de 2007

Mudanças e estranhezas... (intromissão)

De hoje até amanhã, o blog do Validuaté estará se comportando de algum modo estranho...
Isso vai acontecer por que eu estarei mexendo nele... alterações para que ele seja incorporado ao site... portanto não estranhem nada...

Atenciosamente

O Síndico!!!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

...por onde andará o "pelos pátios"?....

eu heim! nunca vi negócio pra demorar tanto. tinhamos um prazo de 25 a 30 dias para os discos ficarem prontos. já chegamos aos 40 e nada. e depois de uma bendita ligação que nos dirá que os pobrezinhos estão prontos, ainda temos de esperar até 8 dias para chegarem até aqui. fala sério. só nos resta prever que cheguem ainda esse mês e que o lançamento aconteça no começo de dezembro. algo entre os dias 12 e 15, no noé mendes ou no centro artesanal. no lançamento estaremos vendendo as camisetas da banda, um modelo novo, e agendando pedidos para os modelos usados pela banda nas fotos e nos shows. uma coisa é certa: não esperaremos o lançamento do disco para pô-lo nas lojas. o preço terá variações de 13 e 15 reais. um na mão outro na loja. outra coisa: já estamos trabalhando nas músicas do segundo cd, o "alegria girar". apesar de já tocarmos algumas músicas do segundo é provável que guardemos algumas para o momento mais oportuno... ah falando em repertório, o do "pelos pátios" foi praticamente o mesmo do show de gravação do dvd do cumbuca, com exceção de uma música. alguém arrisca um palpite sobre que música não tocamos no cumbuca que está no disco? abraços e desculpem o transtorno.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

MÚSICAS PARA OUVIR E BAIXAR


Novidades!!! Já dá pra ouvir e baixar algumas músicas da Validuaté!!!




curta o som e divulgue pros amigos!!!


grande abraço

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

...alegrias (pra dar notícia...)


faz um bocado de tempo que não atualizo isso aqui... e acho que já aconteceu tanta coisa desde a última postagem que agora fica até difícil lembrar dos detalhes (sórdidos ou borboletográficos) para lhes contar. mas garanto que o primeiro acontecimento memorável depois do semitrágico (pelo menos financeiramente falando) desenterro do jumento foi justamente a visita de josé paes de lira, o lirinha do cordel do fogo encantado, que acabou iluminando nossa noite, com sua presteza, atenção e simplicidade. no dia seguinte pude estar em sua companhia e pudemos conversar melhor. foi uma conversa enriquecedora ao som de batuque elétrico, eucapiau e casca verde! ele parece ter gostado muito do que ouviu por aqui. creio, se não me falha o calendário, depois disso recebemos o prêmio solcultura de música, o qual nos garantiu a participação no pipop desse ano. ganhar nosso primeiro prêmio foi muito bom mesmo, ainda mais depois de descosbertas algumas pequenas fraudes na primeira votação, pelas quais não ganharíamos coisa nenhuma. no final de tudo, foi muito divertido, inclusive tocar sem camisa para um de nossos menores e mais íntimos públicos (e lá se vai o youtube mostrar essa traquinagem...). foi um bom show. outro momento importante desse período foi o show de encerramento do chapadão. é de lá que vêm as raízes do formato banda que resultou na validuaté e foi lá também que se deu o batismo da banda, em meio a biscoitos supercalóricos, chuva, e os resultados de sempre. esse show foi especial por representar, de certa forma, o que acredito ser resultado, e mesmo função, de um festival assim: dar oportunidade a novos compositores de mostrar suas canções e aprender a andar com as próprias pernas! bom som, bom público, bom show! o show do pipop é que marcou mais por todas as turbulências dos bastidores, de semanas antes e minutos antes do show! mas foi nosso show mais empolgante, o maior público (mesmo pegando emprestado dos paralamas...). grande experiência! tudo muito bonito, mas só quem tá lá dentro mesmo é que conhece o funcionamento da grande máquina do capital. bons mesmo são os resultados de todas essas experiências juntas. durante tudo isso, cuidávamos do disco. o disco. meu deus, quanto suor! mas vai nascer um menino forte e sadio! como todo filho muito esperado, já tinha nome desde muito antes. vai nascer a cara dos seis pais!!!! mas com a brisa nos cabelos e a leveza e de todas as mães. essas moças... ainda tivemos outros shows, mas esses deixo pra jajá.

ah! hoje tive o prazer de ver (na verdade, conhecer melhor) a arte encantadora de gustav klimt, do qual tomei a ilustração acima. se chama lebensbaum! tive várias idéias depois dessa tarde.

abraços fraternos e grandes!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

validuaté no cê


Em 24 de abril tivemos a oportunidade de tocar na abertura do show do Caetano Veloso. Foi uma experiência que gerou muitas, ou pelo menos algumas, expectativas. Por alguns momentos achamos que poderíamos até ter algum contato imediato com ele. Que nada. Eram 16 anos sem pisar por aqui e, como se poderia prever, havia milhares de pessoas querendo ver, falar, tocar, beijar, ou sei lá o quê com Caetano. Tocamos no início da festa. Afinal, alguém tinha de fazer o trabalho "sujo". E que sujeira no som! Quem não nos conhecia talvez não quisesse ver pra crer. E quem jamais esquece nem pôde reconhecer. (Exagero!?!). Mas o samba saiu (laiá laiá)! O pior é que o trabalho "sujo" parece ter se extendido aos outros artistas daqui que por lá se apresentaram. Até melhorou, no final! Mas quem queria saber? A noite era de Caetano. Os outros a gente vê outro dia, num som melhor, num show maior... E eis que lá pela meia noite surgem Caetano e seu power trio - Pedro Sá, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado - (competentíssimos!) à frente de um pano roxo, sob alguns bastões coloridos e fitas atravessando o palco num sorriso elástico. Som e luz perfeitos! Um belíssimo show. Principalmente para que gosta do novo trabalho do baiano. Já quem esperava ouvir o "leãozinho", ou "você é linda", ou ainda "sem lenço sem documento", deve ter adorado sair do show cantando o refrão pop "Odeio você! Odeio você!". Entretanto, acredito que todos aproveitaram a noite da melhor maneira. Confesso que, ouvindo o Cd depois do show, dá até uma saudade estranha. Será isso uma prova da força caetânica que causa tanto estranhamento nas pessoas que o vêm admirando ou com ele se incomodando tão expressivamente ao longo de décadas de trabalho na música brasileira? Vai ver o é. Ou não. O certo é que a noite poderia ter sido muito mais prazenteira, pelo menos pra amenizar uma saudade de dezesseis anos. Veleu aexperiência. Para nós, em todos os sentidos.


sábado, 10 de março de 2007

ENTRE E VISTA


Confira a entrevista concedida por Quaresma e Thiago ao site vivaarteonline, e publicada neste mês.

por Fyb


VA > Qual o momento, álbum ou personagem musical mais marcante? Aquele que fez vocês optarem pela carreira musical?

Quaresma > Comecei a me ligar mais em música no final dos anos noventa, época em que o rock nacional já não tinha a mesma efervecência da década anterior. Não ouvia quase nada de atual. Ouvia Iron Maiden, Legião, essas coisas. O Júnior Caixão já tocava violão nesse tempo e logo comecei a tomar as primeiras lições. Comecei a cantar por brincadeira, mas sem ter como referência nenhum artista em especial. O que me incentivou mesmo foram os festivais. Cantei a canção de um amigo, o Fernando Silva, numa festival em União e ganhamos o terceiro lugar. Foi essa empolgação inical que me levou a continuar na música.

Thiago e > Nós temos referências muito variadas e muito comuns ao mesmo tempo. Gostamos da mistura psico-fônica, sem um único momento, álbum ou personagem musical. O Vazin (guitarrista) dentre outras coisas já tocou em banda de heavy metal, o Wagner (baixista) tocava numa orquestra da UFPI, além disso os dois tocavam MPB e POP ROCK juntos em outras bandas. E o John (baterista) ainda toca na igreja. Comecei tocando samba e ouvindo muita música brega. Sempre pensei em pegar aquilo de vexaminoso e emocionante nas canções.

VA > Quais as principais influências que fizeram vocês se reunirem e começarem a compor?

Quaresma > Acredito que foram os artistas que fazem a nova MPB, como Lenine, Zeca Baleiro, Chico César, etc. É claro que continuávamos ouvindo outros artistas veteranos: Djavan, Zé Ramalho, Alceu Valença, Chico Buarque, e por aí vai. Mas a mistura de estilos era o que me chamava a atenção. Com a mudança pra Teresina eu conheci muita coisa, que até já poderia ter visto em União, mas ainda não tinha me dado conta. O Mangue Beat, por exemplo, já tava além do ápice e eu por fora. Além disso, conheci bandas daqui de Teresina que me agradaram muito pelo que, pra mim, faziam de novidade. Narguilé Hidromecânico foi uma coisa muito boa que conheci e posso dizer que também me influenciou a começar a compor. Sou um compositor já deste século. Minhas primeiras canções são de 2002. Bicho do Mato é uma delas. Acho que a maioria dos músicos da banda partiram dessa mistura de MPB e Pop Rock.

Thiago e > Além da música, acredito que os livros nos movimentam bastante. Quaresma, Wagner e eu, por exemplo, cursamos Letras na UFPI e o Vazin estuda Geografia lá. Muitas vezes lemos algo interessante e a tomamos para início de composição. Tiramos onda e tudo, com termos eruditos, pedantes, simples... Poesia sempre me impressionou muito. Daí uso, junto com o Quaresma, várias vezes, de expressões poéticas nas letras das músicas de modo que fiquem auléticas e citarísticas, bem esquisitas e bonitonas.

VA > Por que resolveram colocar o nome Validuaté na banda?

Quaresma > Primeiro, era necessário mudar o nome da banda. Já tínhamos uma banda chamada Papel di Parede com a qual participamos de Festivais em Teresina e União. Tocávamos basicamente o som que se ouve pelos barzinhos, aquele repertório batido, e de vez em quando uma coisinha nossa. O problema era quando tentávamos fazer um show só com músicas próprias, e as pessoas depois de ouvirem nossas canções pediam: “toca aquela do Djavan! aquela do Zé Ramalho!” Aí decidimos mudar o nome e a proposta da banda. Um nome novo não tem memória alguma, e assim as pessoas não pediram mais o repertório do bar. E Validuaté foi sugestão do antigo baterista, Anderson Kanibal. A princípio, o tomamos pela sonoridade, e logo depois vimos a possibilidade de uma tensão semântica entre as idéias de lugar e tempo. Ouvindo o nome, as pessoas não saberiam se era “vale do até” ou “válido até”, quando na verdade partiu desse último. Eu estava comendo biscoito recheado nos bastidores do Chapadão, o festival da fundação Monsenhor Chaves, quando o Anderson observou a expressão no rótulo e sugeriu como nome pra banda. Escrito da forma que é, Validuaté significa a banda formada por essas seis pessoas que vocês começam a conhecer, e que faz essa música que começa a tocar.

VA > Nota-se claramente nas letras, o jogo de palavras, construções poéticas, etc. Quem escreve? Falem um pouco sobre as letras, temáticas, etc.

Thiago e > Pois é. Somos eu e o Quaresma quem escrevemos. Como eu já disse, poemas sempre me impressionaram em demasiado. Na verdade penso como as letras ficariam isoladamente, sem a música. Que impressão alguém pode ter ao simplesmente ler a letra? Proponho que musiquem as letras da banda de outra forma! Quando li Leminski, Arnaldo Antunes, Jorge de Lima, Cláudio Willer, Roberto Piva comecei a tentar escrever poemas também e percebi a força que a palavra poética tem. Mas é preciso ser igualmente simples, ter uma comunicação dinâmica. Por vezes escrevo algo e só depois é musicado por mim e/ou pelo Quaresma. A banda participa mais nos arranjos. Falamos de coisas bem simples que são motivos de composição de qualquer tempo: o céu, a chuva, o mar, as pessoas, o amor, a separação... nos permitindo assustarmo-nos com o que é simples.

Quaresma > No que escrevo, tento explorar minhas impressões do cotidiano, das coisas, do mundo, desde coisas elementares como a terra ser redonda e eu não conceber isso na infância, até o fato de a beleza ser mal distribuída entre as pessoas. O que prevalece mesmo são as cotidianidades. Meu mergulho na poesia é mais raso que o do Thiago. Ele parece que deu uma “tainha” na poesia e eu fico brincando no raso mesmo. Brinco com trocadilhos, ironia, expressões que ouço pela rua e em casa, e assim vai.

VA > O que a banda costuma tocar nos shows, além de música própria?

Quaresma > Já houve um tempo, curtíssimo por sinal, em que tocávamos mais covers. Acho que uns cinco ou seis, que incluíam Arnaldo Antunes, Ultraman, Zeca Baleiro, Lenine, André Abujamra. Desses só a música “O Mundo” do Abujamra sobreviveu, e olhe lá! Na verdade temos a política de tocar essencialmente nossas canções, basicamente para evitar o círculo vicioso de coisas como “toca aquela do fulano” ou então “toca Raul!”. Nada contra. Porém, entendemos que é assim que a banda pode começar a ter autonomia.

VA > O que vocês ouvem hoje em dia?

Quaresma > Eu tenho ouvido cada vez mais coisas. Tenho revisitado artistas mais antigos que serviram de referência a outros mais recentes. ReferÊncias como Chico Buarque, Pixinguinha, Noel Rosa etc. Quase deixei de ouvir música em Inglês. Tenho procurado e encontrado novidades aqui no Brasil mesmo. Pra ser novidade pra mim, basta que eu não conheça, independente de ser atual ou do tempo do bumba. Daí eu estar curtindo hoje cantores como Márcio Greyck e Altemar Dutra. Mas eu me amarro em artistas novos, desses que se pode acompanhar do primeiro CD, como Mombojó, Céu e Los Hermanos, que já não é tão nova assim. Gosto de ficar especulando sobre os processos de criação dessa moçada.

Thiago e > Ultimamente tenho ouvido muito o Márcio Greyck. Vi que já conhecia algumas canções mas não sabia de quem era. No mais, Fernando Mendes(sem essa de versãozinha de Caetano Veloso – prefiro as gravações antigas na voz dele mesmo), Jorge Mautner, Tom Zé, The Smiths e Bob Dylan.

VA > Como se deu o encontro União x Teresina?

Quaresma > Eu e o Júnior Caixão (guitarrista) somos de União, onde a história começou. Vim morar em Teresina em 2001, quanto passei no vestibular. No curso de Letras Inglês conheci o Anderson Kanibal e o convidei para tocarmos no Chapadão em 2002. Dois anos depois entraram o Wagner, o Vazin e o Thiago. O último que entrou foi o John Well, no lugar do Anderson. E assim ficamos de lá pra cá. Ainda mantemos boas relações com União onde já fizemos vários shows. Além disso, muitas músicas foram compostas lá.

VA > A banda já procurou tocar em outros estados, festivais, etc? Ou ainda não é o momento? Se já tocaram, como foi?

Quaresma > Estamos esperando o lançamento do CD para começarmos a viajar e divulgá-lo. Mas fizemos uma viagem muitíssimo interessante, quando participamos da feira Piauí Sampa, que aconteceu em São Paulo, em 2006. Foi a primeira viagem longa da banda, e logo para a maior cidade do país. Serviu para abrir nossos horizontes, e para vermos as possibilidades de expansão da música piauiense. Ah, também tocamos no Maranhão, em Timon.

VA > A Validuaté já tem algumas músicas disponíveis na net e prometem uma demo. O primeiro cd oficial está longe? Quais são os planos para gravações?

Quaresma > Na verdade, a demo já existe há mais de um ano. As músicas que disponibilizamos na internet são uma notícia do CD que já estamos terminando de gravar. Nesse primeiro CD estamos gravando as canções que temos tocado nos shows. As novas canções que fizemos e até já tocamos em alguns shows, devem ser gravadas nos próximos discos. Podemos dizer que o primeiro CD é o resultado da boa relação da banda com seu público. E como estamos bem no meio da gravação, não estamos livres de surpresas. Esperamos que tudo dê certo para lançarmos o CD entre abril e maio, mas de maio não passa, porque é o aniversário da banda. Ops! Será que falei demais?!!.

VA > Deixem uma mensagem para os internautas do site, valeu!

Thiago e > Esse negócio de “deixar uma mensagem” é meio clichêzão, mas tudo bem. Penso que o povo tem que se mexer e se organizar. Tomando cuidado com o conceito de organização. Se mobilizar no sentido do Kaos com K, do Jorge Mautner: o conflito criador. No Piauí há muita gente querendo fazer e fazendo arte. Músicas boas, peças de teatro interessantes , gente dançando, pintando, esculpindo, escrevendo conto, novela, poema... contudo(como sempre houve) há muita vaidade. Ah vaidade! Um universo-umbigo sem graça! Temos mais é que amalgamar as várias formas de expressão de arte, fazendo o emocionante acontecer em mais lugares: bares, praças e ruas. Ah e tentar ser feliz – talvez mude alguma coisa.


Quaresma > Tomemos cuidado com as tranformações do mundo, meu povo! E isso inclui tudo! Todas as ações que realizamos interferem na vida do planeta. Cuidado com o que comemos, lemos, escrevemos, falamos, ouvimos, com a maneira como tratamos as pessoas, os animais, as plantas, as pedras, as águas, o ar, o resto da camada de ozônio, onde jogamos lixo espacial. Daqui a pouco teremos uma camada de lixo espacial no lugar da de ozônio. Não é por que o mundo vai pegar fogo que não podemos mais amar uns aos outros, que podemos desrespeitar todas as regras, que não valha a pena estudar muito, trabalhar muito, tentar ser feliz pra sempre. O que não vale é reclamar do tamanho da ressaca depois de ter bebido tanto. Estamos aqui. Abraços.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Novidade no Blog

Bem, intervindo um pouco no andamento do Blog do Validuaté, posto esta dizendo que há uma "nova novidade" nele...
sabe a fotinha ali ao lado?

PoiZé, ela agora muda aleatoriamente a cada vez que você acessa o blog, são muitas e muito legais... confira!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Leminski: para catar alguns arrepios. 1º movimento





vão é tudo
que não for prazer.


__POESIA: "words set to music" (Dante
via Pound), "uma viagem ao
desconhecido" (Maiakovski), "cernes e
medulas" (Ezra Pound), "a fala do
infalável" (Gothe), "linguagem
voltada para a sua propria
materialidade" (Jakobson),
"permanente hesitação entre som
e sentido" (Paul Valery), "fundação do
ser mediante a palavra" (Heidegger),
"a religião original da humanidade"
(Novalis), "as melhores palavras na
melhor ordem" (Coleridge), "emoção
relembrada na tranquilidade"
(Wordsworth), "ciência e paixão"
(Alfred de Vigny), "se faz com
palavras, não com ideias"
(Ricardo Reis/Fernando Pessoa), "um
fingimento deveras" (Fernando
Pessoa), "criticism of life" (Mattew
Arnold), "palavra-coisa" (Sartre),
"linguagem em estado de pureza
selvagem" (Octávio Paz), "poetry is to
inspire" (Bob Dylan), "design de
linguagem" (Decio Pignatari), "lo
imposible hecho posible" (Garcia
Lorca), "aquilo que se perde na
tradução" (Robert Frost), "a liberdade
da minha linguagem" (Paulo
Leminski)...

:

enchantagem


de tanto não fazer nada
acabo de ser culpado de tudo

esperanças, cheguei
tarde demais como uma lágrima

de tanto fazer tudo
parecer perfeito
você pode ficar louco
ou para todos os efeitos
suspeito
de ser verbo sem sujeito

pense um pouco
beba bastante
depois me conte direito

que aconteça o contrário
custe o que custar
deseja
quem quer que seja
tem calendário de tristezas
celebrar

tanto evitar o inevitável
in vino veritas
me parece
verdade

o pau na vida
o vinagre
vinho suave

pense e te pareça
senão eu te invento por toda a eternidade

.........................................

ERRA UMA VEZ


nunca cometo o mesmo erro
duas vezes
já cometo duas três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez

...................................

o amor, esse sufoco,
agora há pouco era muito,
agora, apenas um sopro

ah, troço de louco,
corações trocando rosas,
e socos

.........................


AMOR BASTANTE


quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante

.................................

prazer
da pura percepção
os sentidos
sejam a crítica
da razão

.........................


a noite
me pinga uma estrela no olho
e passa

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Jorge Mautner! Viva Jorge Mautner! Feliz Parabéns, bicho!


"Kaos com K não é caos com C".

No início dos anos 60, alguns jovens escritores paulistas propunham um novo sincretismo literário: surrealismo, antiautoritarismo, hedonismo, existencialismo e Revolução. O primeiro deles a se lançar será Jorge Mautner, em 1962, com "Deus da Chuva e da Morte", um caleidoscópio estilhaçado das modernas ideolo-gias, todas incorporadas e ao mesmo tempo rejeitadas em nome do grande Kaos: o sentimento vertiginoso da existência na moderna Babilônia. Em Mautner, desde cedo, a colagem sincrética que funde a alma negra das favelas com o fascínio das vanguardas internacionais se transformará em música popular, semente de uma nova sensibilidade. Como notou Caetano Veloso, cantando, de óculos escuros, "Vampiro", na TV Paulista, Mautner inaugurava o tropicalismo e a anti-bossa nova. O dilema dos artistas da época do populismo - arte engajada versus esteticismo de vanguarda - se resolverá em Mautner pela introdução da vanguarda na música popular. "Eu, Claudio Willer, Rodrigo de Haro, Roberto Bicelli, Raul Fiker, Jorge Mautner, sempre acreditamos no desregramento de comportamentos. É por isso que sempre tivemos choque com a esquerda e a direita. Di-ziam que éramos loucos, depravados, anarquistas", escreverá ROBERTO PIVA.

(Enciclopédia "Nosso Século", ed. Abril)


TEMOS QUE HARMONIZAR AS CULTURAS FEITO AS HARMONIAS DOS ATRATORES ESTRANHOS!

Tomara que tu nunca morra, Mautner!
E se morrer é pra voltar - que nem o James Dean.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

música para reouvir


Hoje, cada um pode gravar o seu disco e colocá-lo na internet em busca de um ouvinte que nem chega a ouvi-lo por estar às voltas com suas próprias composições, que também serão lançadas na rede para que alguém as descubra e mostre aos outros. Esses outros geralmente estão ocupados, pois criam repertório para uma próxima investida musical que, sem gravadora e sem distribuidora, dependerá de divulgação em seus respectivos blogs, voltados aos internautas que ainda ouvem uma coisa ou outra se a fonte for conhecida ou bem recomendada. Mas mesmo esses internautas só ouvem trechos de cada música, saltando rapidamente de uma para a outra, colhendo impressões para realizar um novo trabalho que ficará disponível online.

A facilidade técnica de produção e a velocidade de circulação das obras musicais estão forjando uma realidade sonora com a qual nem sonhávamos décadas atrás. A ampliação desmedida do universo dos criadores vem abalando a capacidade de absorção dos consumidores. O fã que comprava o CD do artista agora vem presenteá-lo com o seu próprio, gravado em excelentes condições técnicas e ainda valorizado por um bom suporte gráfico que torna sua capa e seu encarte bastante atraentes. Mas o artista, que já recebera algumas dezenas de outros CDs e DVDs de outros fãs, provavelmente não terá tempo de ouvi-los (ou vê-los) pois está enfurnado num estúdio preparando novo trabalho que deverá compensar a pouca divulgação e acolhida do anterior, cujo lançamento coincidiu com uma época em que os ouvintes cuidavam de seus próprios discos...

Difícil compreender as novas relações de produção e consumo anunciadas no alvorecer do século 21. Não sabemos nem se estão se concretizando ou se virtualizando. Não podemos imaginar suas conseqüências e muito menos avaliá-las com os critérios ideológicos ou científicos erigidos no século passado. Por enquanto, parece-nos suficiente reconhecê-las como fenômenos irreversíveis que exigem a formação de uma nova mentalidade para o acompanhamento de seus efeitos sociais, culturais e estéticos. Nem podemos dizer ainda que algum dia estaremos em condições de julgar essas novas relações, uma vez que a compreensão, como a concebemos até hoje, pressupõe um grau de desaceleração que estará sempre em defasagem com a dinâmica alucinante da veiculação sonora dos nossos dias.

Talvez esse panorama descrito até aqui traduza mais uma tendência do que a realidade deste início de 2007. Grande parte da cena musical ainda é ocupada por nomes que se firmaram num contexto em que artista era artista e público era público. Uns faziam e outros ouviam. No entanto, mesmo esses artistas já se ressentem da pouca disposição do público para ouvir novas canções. Prefere reouvir a ouvir. As novas composições que tanto significam para o autor são apresentadas com extrema parcimônia, sempre em meio a muitas já consagradas. Ouvir é uma concessão da platéia, reouvir é o seu desejo. Ouvir é se sentir no centro do bombardeio diário das informações não solicitadas, reouvir é se proteger do bombardeio e poder escolher o que já é significativo. Outro sinal da mesma tendência manifestou-se há pouco na recepção ao novo e esperado disco do Chico (Carioca). Toda a elaboração cancional ali investida foi descartada na primeira, e talvez única, audição. Nenhuma faixa fez pensar em Quem te viu, quem te vê e muito menos em Construção. O prestígio do compositor garantiu a presença de todas as novidades no repertório do show, entretanto, do ponto de vista da platéia, era como se houvesse um contrato implícito: nós ouvimos, mas depois você canta “as boas”.

A preferência por obras assimiladas é um recurso, na verdade muito humano, de preservação de identidade. Aquilo que nos atrai é parte de nós que se desprega, mas que queremos de volta para nos sentirmos inteiros. É esse, aliás, o sentido de “objeto”. O sujeito o persegue não por veleidade, mas porque constitui um pedaço de si que precisa ser recuperado (Pedaço de Mim, do mesmo Chico, versa sobre isso). Assim, não há mal nenhum em querer reouvir. É um modo de repassar na memória tempos já vividos, em geral associados a idéias ou situações prazerosas, e de realinhavar conteúdos que vagam avulsos em nosso interior. É um modo de dar tempo ao tempo e de revigorar nossa identidade diante de um mundo cujo andamento açodado tende a nos despedaçar por dentro. Nessa linha, é interessante observar que os shows de hoje são sempre rituais de comunhão que atingem o seu ápice quando a platéia canta com o artista aquilo que já reouviu muitas vezes. Todos se juntam em defesa de um patrimônio subjetivo e coletivo que a “realidade” fora do auditório teima em dilapidar.

Acontece que a ampliação espantosa da faixa dos criadores, que poderia ser um bem em si, acaba produzindo no ouvinte uma espécie de defesa da própria sensibilidade (“Socorro, eu não estou sentindo nada”, diz a letra de Alice Ruiz). São tantas as canções interessantes e tantos os sentimentos transmitidos que já não podemos mais discerni-los nem incorporá-los. (“Tem tantos sentimentos / Deve ter algum que sirva”, idem). Eles nos escapam em sua maioria. Mas basta que alguns sejam fisgados e reproduzidos pelos veículos de comunicação, ou até pela atuação direta dos artistas que se esmeram em promover o próprio trabalho, para termos a comprovação de que as canções seguem respondendo ao anseio vital de desaceleração do ritmo de vida do ouvinte e continuam se convertendo em verdadeiros Leitmotiven de sua história.
Houve época em que gravar um disco era tudo que um artista poderia desejar. E só se pensava no registro de um segundo se a venda e a repercussão do primeiro fossem satisfatórias. Hoje, um CD gravado é ponto de partida para uma almejada carreira musical e, independentemente de qualquer sucesso de venda ou de crítica, o artista já se aventura num segundo disco, num terceiro, e assim por diante, até que uma canção “emplaque”. Emplacar, nesse universo, significa “permanecer”, virar objeto de reprodução na seqüência ininterrupta das criações do artista. No fundo, significa interromper momentaneamente a própria voracidade de criação em nome de um formato que precisa ser reouvido e incorporado aos ritos (ou apresentações) cancionais do autor. A produção desenfreada dos dias atuais não busca o novo em si, mas o que pode permanecer dentre as numerosas criações. Claro que existem graus de permanência. Algumas composições se transformam em hinos do autor e atingem uma permanência absoluta (ex. País Tropical, de Jorge Ben Jor), outras circulam apenas entre os seguidores mais próximos do artista, outras serão reconhecidas anos mais tarde, num contexto sociocultural diverso. E há, ainda, as que permanecem, mas são abandonadas pelo próprio autor, por desinteresse (ex. A Banda, de Chico Buarque) ou por razões de foro íntimo (ex. Quero Que Vá Tudo Pro Inferno, de Erasmo e Roberto Carlos). Qualquer desses graus tem sua importância e contribui para a formação das identidades pessoais e do patrimônio coletivo. E ao artista é imprescindível atingir algum grau de permanência, embora isso não lhe seja suficiente. Em geral, quanto mais o público quer reouvir, mais o compositor lhe propõe novidades, até que uma delas outra vez emplaque. Terá o artista, então, o melhor testemunho da própria vitalidade.

Jamais se produziu tanta canção de qualidade (maior ou menor) no Brasil como nos dias atuais. A oferta supera a demanda em diversos itens. É notável a rapidez com que um ouvinte se transforma em artista, muitas vezes mais produtivo que seus ídolos, e alimenta com suas composições um mercado já inflacionado de bons trabalhos, deixando perplexos tanto os demais ouvintes quanto a própria classe musical. Quanto aos instrumentistas de hoje, pode-se dizer que, experiências à parte, começam suas carreiras no ponto em que seus reverenciados mestres terminaram e atingem metas muito mais exigentes. O ofício de cancionista, embora ainda não seja reconhecido pelas instâncias formais, já é uma profissão concreta e promissora na cabeça dos jovens de agora e isso os leva a compor desde muito cedo. O problema é dar vazão a toda essa fecundidade num formato que evite o descarte sumário, decorrente do atropelo informativo, e que estimule de algum modo a reaudição.
A internet é um campo a ser explorado, mas não faz parte de suas atribuições avalizar os produtos que circulam na rede. Sua feição caótica, embora proporcione eventuais descobertas, produz desconfianças e indiferenças incompatíveis com o universo cancional. As rádios de vasta audiência são há muito tempo cúmplices de conglomerados comerciais e só operam na faixa de grande consumo, o que as distancia cada vez mais do antigo papel de principal divulgadora das variedades sonoras de todo o país. Do mesmo modo, as televisões abertas (exceto as culturais) retiraram os musicais de sua programação, restringindo-se à utilização de canções “eleitas” do mainstream para compor as trilhas de suas novelas. Mas rádio e televisão, mesmo que quisessem novamente apoiar o segmento musical, não mais dariam conta. As condições quase provincianas das décadas de 1960 e 1970, que proporcionaram a reunião de todos os artistas importantes numa mesma emissora, a Record, são irrecuperáveis e inconciliáveis com o mundo contemporâneo. Sobram as nostalgias: nunca houve geração musical como a daqueles anos! O auge de nossa música popular foi a bossa nova! Nunca houve tanta vibração e qualidade musical como na era dos festivais! Etc.

Talvez nunca tenha havido, isto sim, tanta concentração e visibilidade das principais tendências da música brasileira como naquele período. Talvez nunca tenha havido uma geração tão reouvida e, portanto, tão fundamental na formação da nossa identidade. Quando suas obras não nos eram apresentadas diretamente pela televisão, desfilavam nas paradas de sucessos programadas por emissoras de rádio. Os cancionistas formavam uma classe bem delimitada e inteiramente conhecida do público. Embora o ingresso no mundo artístico fosse mais restrito, depois da gravação do primeiro disco e de sua inserção na então “pequena” mídia disponível, a passagem do ouvir ao reouvir era quase automática.

Atualmente, não é exagero dizer que surgem novos artistas todos os dias. Logo os teremos todas as horas, todos os minutos, e, claro, teremos cada vez menos disposição para ouvi-los. A mídia se retrai e só reconhece uma parcela mínima desse imenso contingente de criadores que se aglomera nos espaços virtuais, nas filas de patrocínio e nos palcos alternativos de todo o Brasil. Daí a importância atual de algumas instituições bancárias, ao lado de empresas mais arejadas, que vêm investindo em projetos de revelação e difusão de talentos ao menos nos principais centros de cultura do país. Daí a importância do Sesc, outro núcleo extraordinário de veiculação das iniciativas artísticas de alto nível, que, particularmente em São Paulo, realiza um trabalho ininterrupto de circulação das artes brasileiras - e que, neste momento, vê parte de seus empreendimentos ameaçada por lamentáveis perdas de arrecadação.

É no interior dessas salas de espetáculo que a música brasileira pulsa com o mesmo vigor de todos os tempos. Quem as freqüenta tem tido oportunidade de se imbuir das incríveis dicções cancionais de nossa época. Em sua maioria, elas não cabem mais na grande mídia, mas pela amostra de poucos que puderam migrar desse mundo artístico periférico para o centro de médio e grande consumo, onde podem ser reouvidos (citemos, entre muitos, os compositores-intérpretes Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Lenine, Arnaldo Antunes, Chico César e Vanessa da Mata), já vemos que nada devem à geração dos anos sessenta e setenta. Com a vantagem de que ainda estão no primeiro tempo de sua partida musical.

*Luiz Tatit é fundador do Grupo Rumo, compositor, cantor, violonista e professor do Depto. de Lingüística da Faculdade de Filosofia da USP. É autor de O Cancionista (Edusp, 2002)
Artigo publicado no suplemento Aliás, jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2006.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

...ConTinuAndo...


Olá pessoas! Eis que temos um mais um espaço para troca de idéias! Neste Blog todos poderemos comentar as coisas que fazemos, vemos, percebemos e sentimos pelos pátios partidos em festa... Nós vamos sempre tentar criar diferentes ambientações nos diversos espaços em que nos for permitidos estar e permanecer, e com isso despertar sensações que nos aproximem e nos situem num tempo-espaço desconexo mesmo de qualquer entendimento ou sei lá! Fiquem atentos aos novos passos da banda. Gravamos duas canções que devem ir aos ares pelos próximos breves tempos. Outros pojetos estão por vir. O site, por exemplo, já está em construção! Mas nem por isso deixaremos de usar o blog. É aqui que todo mundo poderá particiar comentando, perguntando, sugerindo, criticanto e outros gerúndios... Estaremos publicando fotos interessantes ou estranhas... poemas, curiosidades, letras novas, links de onde interagir com a banda (downloads e etc...), e quem sabe milcoisas!!! Dependerá de nós (e isso inclui vocês!!). As novidades estão a caminho! Grandes abraços!

sábado, 6 de janeiro de 2007

"o que te escrevo não tem começo - é uma continuação"

validuaté: é que o mar só fala de boca cheia. como um bando de gente livre pelo coração arrebatado: atitudes líricas, bregas e complexo de épico. uma música com filosofia de pára-choque de caminhão. um lugar de um tempo-espaço instigante do fantástico: validuaté: desformação de seis caras do terceiro mundo nordestino - Piauí: cidades de União e Teresina: pensando nos movimentos vários das culturas do resto do mundo.

validuaté: Zé Quaresma(voz de aboio high-tech), Thiago e(pandeiros e cavaquinho mentecaptos), Jr Caixão & Vazin(guitarras bem regadas a cerveja), Wagner(baixo bailarino blue e bonito) e John Well(baterista que detesta dar entrevistas).
validuaté: o grupo existe desde maio de 2004 e está gravando o primeiro disco
- Pelos Pátios Partidos em Festa - cujas canções "Ela é" e "Essa Moça" já estão disponíveis na rede mundo-virtual (de pesca).

Tudo de bom pra todo mundo! harmonia dos atratores-estranhos.