sexta-feira, 26 de junho de 2009

Amorlâmpago



Começou como samba ao violão a partir de acordes cíclicos num clichê harmônico. Tempos depois virou um rock pesado-leve com saudade de ser antigo. Eu tinha lido um livro do Olivério Girondo – emprestado do meu amigo-erudito-de-risada-bonita-poeta-professor Ranieri Ribas. Em certa parte, o Girondo falava do peixelâmpago. A imagem amando o som ficou na minha cabeça, além das gravuras do livro que eram muito boas. Harmonizei as informações e loucuras todas. Saiu um rock do amor em muitos momentos. Canção de contentamento e graça e dor e harmonia dos diferentes. O mar é anagrama de amor. O mar pode ser revolto amor. O Quaresma chamou minha atenção pra algumas musicalidades da canção e me ensina coisas que eu não penso – é também um professor de melodias e harmonias – até quando discordamos. Ainda escreverei mais sobre o Quaresma com voz melodiosa de aboio high-tech. Quaresma merece. Quaresma é um forte porta-estandarte da vontade de bonita arte deste estado sofrido. Aqui também o abraço fortemente e agradeço os ensinamentos. Sou menos pior porque o conheci. Não podia perder essa oportunidade de mais uma vez demonstrar o meu afeto, meu amigo. Vazin com pegada musculosa. Júnior começa no pulso sedutor. Wagner faz continuísmos macios de groove-colchão. John agora emenda com Iron Maiden e I’m running free. We’re running free.

Um comentário:

Cynthia Osório disse...

Nossa, essa musica me dá vontade de pular incessantemente!!